Bacharela e mestre em Ciências Sociais (PUC-SP) bacharela em História e especialista em Gestão de Projetos (USP). Oriunda da escola pública e de uma família de baixa renda e com baixa escolaridade, foi bolsista do PROUNI na PUC-SP e realizou intercâmbio acadêmico na Sciences Po Aix (França), como bolsista do Programa Med-Cap Accueil. Co-fundadora e conselheira do projeto de Cultura e Extensão Universitária – CineGRI, do NUPRI (USP), e integrante das redes Ensina Brasil e Vetor Brasil.

Ao longo da minha trajetória, sempre fui motivada pela construção de pontes para aproximar o que há de melhor nos ambientes em que estive, além do ímpeto de devolver para a sociedade parte do que conquistei ao longo do tempo. Isso me possibilitou desenvolver habilidades analíticas e críticas, repertório teórico e prático, experiências micro e macro. Enquanto cientista social, acredito fortemente no poder da pesquisa e do uso de evidências científicas para gerar transformações sociais. Desde sempre me inquietou, porém, que o ambiente de produção do conhecimento estivesse tão distante da sociedade. Ao fundar e liderar o projeto CineGRI, de cultura e extensão universitária, dei importantes passos para aproximar debates acadêmicos relacionados à geopolítica e às relações internacionais de grupos mais vulneráveis, por meio de ferramentas tão didáticas e poderosas como o cinema e o audiovisual.

Além disso, ao participar de programas como Ensina Brasil e Vetor Brasil, pude aplicar na prática e mediante causas em que acredito, o vasto repertório que adquiri ao longo das minhas experiências acadêmicas e universitárias, além da oportunidade de desenvolver aspectos de liderança e iniciar minha atuação em rede, visando potencializar e escalar ações pois somente coletivamente seremos capazes de transformar o Brasil.

Nos últimos anos, esses valores têm se manifestado em uma forte inclinação empreendedora e atuações focadas em tornar mais acessíveis, para todas as organizações que queiram transformar nosso país, ferramentas para conhecer e potencializar seu impacto – pois a mudança deve ser sistêmica e coletiva.